J.A.R, o estuprador, abusava da criança, hoje com 8 anos, há mais de um ano.
Roberto Naborfazan**
Com um histórico de denúncias de estupros de vulneráveis, inclusive com prisão de autoridades municipais em passado recente, o município de Cavalcante, localizado a 500 kms de Goiânia, na região nordeste do estado, volta a ser notícia sobre o cometimento desse crime hediondo.
A Polícia Civil de Goiás, em trabalho conjunto das delegacias de Cavalcante e Campos Belos – GO, realizaram na sexta-feira, 26, a prisão de J.A.R, 30 anos de idade, que por mais de um ano abusou de sua enteada, hoje com 8 anos.
A ação policial denominada de “Operação Playgraund” foi coordenada pelo delegado de Cavalcante, Lucas Sabagg, que contou com o apoio dos agentes policiais Davson Fonseca de Almeida e Eder Vieira Campos, da Delegacia de Campos Belos GO.
O estuprador foi localizado nos fundos de uma residência, e depois de realizados os procedimentos de praxe, algemado e preso.
Segundo informações, J.A.R está em Cavalcante há algum tempo, vindo de Rio Verde, município da região sudeste do estado de Goiás, para trabalhar em uma empresa de mineração. Logo conheceu a mãe da garota, e passaram a morar juntos, quanto deu inicio ao abusos contra a garota de apenas 07 anos de idade na época.
Após a prisão cautelar temporária, que deve ser transformada em preventiva, J.A.R foi conduzido para a delegacia de Cavalcante, onde confessou com detalhes de quando e como começaram os abusos, e que por mais de um ano teria cometido o delito de estupro de vulnerável.
“Chamou nossa atenção o fato do autor usar da inocência da criança para abusar dela, levando a crer que era uma situação normal. Ele se sentia culpado, mas não evitava a prática do crime, como se fosse uma compulsividade”, relata o delegado Lucas Sabagg.
Além de abusar da criança, J.A.R ainda gravava vídeos dos abusos contra sua enteada. Outras vezes, lhe mostrava vídeos da internet para ensiná-la a praticar sexo.
O estuprador foi levado para Campos Belos, passou pelo instituto de medicina legal e depois encaminhado para o presídio naquele município, onde encontra-se a disposição da Justiça.
**Com informações do site da Policia Civil de Goiás.
